terça-feira, 12 de abril de 2011

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Era uma vez duas árvores... foram plantadas próximas... mas, com o vento e as tempestades, aproximaram-se cada vez mais. O sol batia, mas a sombra de cada uma não permitia o crescimento da outra. E o que antes era visto com deslumbramento, passou a ser visto como perigo à sua integridade..."

Assim somos nós... Creio que não nos sentiremos bem, se não pudermos vivenciar momentos somente nossos. A solidão é, por vezes, o melhor remédio e a mais potente vitamina para a nossa vida.
Momentos a sós conosco e com o que gostamos de fazer, sem que, por isto, nos sintamos culpados, é uma das melhores formas de adquirirmos forças para seguir a batalha do dia-a-dia. Quando nos falta o sol, porque as sombras são constantes, perdemos o rumo e o prumo - não conseguimos reabastecer-nos de energias suficientes... nossos pensamentos ficam embotados, nossas palavras trancadas, nossa inspiração some... E nossas atitudes, em compasso de espera.
As flores não nascem. Os frutos deixam de existir. Porque, por não podermos "ser", não conseguimos "doar".
O nosso "ser para o outro" é diretamente proporcional à nossa vivência do "ser para nós mesmos". Não podemos amar, se não conseguimos tempo para "sermos e amarmos a quem somos". Não podemos "doar" se não tivermos tempo para "suprirmos nossas necessidades individuais". Há um peso exato para cada coisa. E uma não sobrevive, muito tempo, sem a outra. Não sobrevivemos sozinhos. Mas também não sobrevivemos sem a nossa individualidade.
Nossos problemas existem... precisamos olhar de frente para eles e estudarmos as consequências dos nossos atos. Precisamos olhar pra dentro de nós e para as pessoas que nos rodeiam, sempre buscando a conciliação do melhor passo a darmos.
Há um tempo para que tudo se amolde e consigamos superar os obstáculos - sejam eles quais forem. As soluções passam, impreterivelmente, pela dor, pelo sacrifício. Porque as experiências dolorosas também fazem parte da bagagem de vida. Nunca seremos completamente felizes. Sempre haverá aquilo que machuca, que dói - o problema que, no momento, nos parece tirar as forças. Mas, se temos fé, adquirimos a nobreza da persistência e do discernimento, na busca pelo crescimento e pela escolha do melhor caminho.
E digo-te:
- A vitória está em superarmos as tribulações com honra, verdade e integridade. Visando um caminho de paz, onde o sofrimento passado será visto, no futuro, como uma forma, pela qual, ficamos enriquecidos em experiências e fortalecidos como pessoas.
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Retirei de http://tratos-e-poesias.blogspot.com/2006/09/para-uma-querida-amiga.html

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