sábado, 8 de maio de 2010


Minha alma sacrificada pelo tempo
é uma mansão abandonada
onde vivem jardins, querubins de ouro e velas de prata
Quartos nunca pisados pela pressa humana
e paredes onde os retratos não envelhecem
Nesta mansão eu brinco de viver,
querubim que me tornei
junto aos meus irmãos de asas,
que comovidos com minha vida abandonada,
recolhem suas asas de pólen
para viverem ansiosos no porão
por uma redenção que nunca vem

Nem virá jamais!

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