"Buscamos no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe" _______Rubem Alves
quinta-feira, 31 de março de 2011
O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Pablo Neruda
AS PESSOAS DO PESSOA [CONSCIÊNCIA DA PLURALIDADE]
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
by: Fernando Pessoa
Conto Brasileiro: Substância (Guimarães Rosa)
Substância
Sim, na roça o polvilho se faz a coisa alva: mais que o algodão, a garça, a roupa na corda. Do ralo às gamelas, da masseira às bacias, uma polpa se repassa, para assentar, no fundo da água e leite, azulosa – o amido – puro, limpo, feito surpresa. Chamava-se Maria Exita. Datava de maio, ou de quando? Pensava ele em maio, talvez, porque o mês mor – de orvalho, da Virgem, de claridades no campo. Pares se casavam, arrumavam-se festas; numa, ali, a notara: ela, flor. Não lembrava a menina, feiosinha, magra, historiada de desgraças, trazida, havia muito, para servir na Fazenda. Sem se dar idéia, a surpresa se via formada. Se, às vezes, por assombro, uma moça assim se embelezava, também podia ter sido no tanto-e-tanto. Só que a ele, Sionésio, faltavam folga e espírito para reparar em transformações.
Saíra da festa em começo, dada mal sua presença; pois a vida não lhe deixava cortar pelo sono: era um espreguiçar-se ao adormecer, para poupar tempo no despertar. Para a azáfama – de farinha e polvilho. Célebres, de data, na região e longe, os da Samburá; herdando-a, de repente, Seo Nésio, até então rapaz de madraças visagens, avançara-se com decisão de açoite a desmedir-lhes o fabrico. Plantava á vasta os alqueires de mandioca, que ali, aliás, outro cultivo não vingava; chamava e pagava os braços; espantava, no dia-a-dia, o povo. Nem por nada teria adiantado atenção a uma criaturinha, a qual.
Maria Exita. Trouxera-a, por piedade, pela ponta da mão, receosa de que o patrão nem os outros a aceitassem, a velha Nhatiaga, peneireira. Porque, contra a menos feliz, a sorte sarapintara de preto portais e portas: a mãe, leviana, desaparecida de casa; um irmão, perverso, na cadeia, por atos de morte; o outro, igual feroz, foragido, ao acaso de nenhuma parte; o pai, razoável bom-homem, delatado com lepra, e prosseguido, decerto para sempre, para um lazareto. Restassem-lhe nem afastados parentes; seja, recebera madrinha, de luxo e rica, mas que pelo lugar apenas passara, agora ninguém sabendo se e onde vivia. Acolheram-na, em todo o caso. Menos por direita pena; antes, da compaixão da Nhatiaga. Deram-lhe, porém, ingrato serviço, de todos o pior: o de quebrar, à mão, o polvilho, nas lages.
Sionésio, de tarde, de volta, cavalgava através das plantações. Se a meio-galope, se a passo, mas sôfrego descabido, olhando quase todos os lados. Ainda num Domingo, não parava, pois. Apenas, por prazo, em incertas casas, onde lhe dessem, ao corpo, consolo: atendimento de repouso. Lá mesmo, por último, demorava um menos. Prazer era ver, aberto, sob o fim do sol, o mandiocal de verdes mãos. Amava o que era seu – o que seus fortes olhos aprisionavam. Agora, porém, uma fadiga. O ensimesmo. Sua sela se coçava de uso, aqui a borraina aparecendo; tantas coisas a renovar, e ele sem sequer tempo. Nem para ir de visita, no Morro-do-Boi, à quase noiva, comum no sossego e paciências, da terra, em que tudo relevava pela medida das distâncias. Chegava à Fazenda. Todavia, esporeava.
O quieto completo, na Samburá, no Domingo, o eirado e o engenho desertos, sem eixo de murmúrio. Perguntava à Nhatiaga, pela sua protegida. __ “Ela parte o polvilho nas lages...” – a velha resumira. Mas, e até hoje, num serviço desses? Ao menos, agora, a mudassem! __ “Ela é que quer, diz que gosta. E é mesmo, com efeito...” – a Nhatiaga sussurrava. Sionésio, saber que ela, de qualquer modo, pertencia e lidava ali, influía-lhe um contentamento; ele era a pessoa manipulante. Não podia queixar-se. Se o avio da farinha se pelejava ainda rústico, em breve o poderia melhorar, meante muito, pôr máquinas, dobrar quantidades.
Demorara para ir vê-la. Só no pino do meio-dia – de um sol do qual o passarinho fugiu. Ela estava em frente da mesa de pedra; àquela hora, sentada no banquinho rasteiro, esperava que trouxessem outros pesados, duros blocos de polvilho. Alvíssimo, era horrível, aquilo. Atormentava, torturava: os olhos da pessoa tendo de ficar miudinho fechados, feito os de um tatu, ante a implacável alvura, o sol em cima. O dia inteiro, o ar parava levantado, aos tremeluzes, a gente se perdendo por um negrume do horizonte, para temperar a intensidade brilhante, branca; e tudo cerradamente igual. Teve dó dela – pobrinha flor. Indagou:__ “Que serviço você dá?” – e era a tola questão. Ela não se vexou. Só o mal-e-mal, o boquinãoabrir, o sorriso devagar. Não se perturbava. Também, para um pasmar-nos, com acontecesse diferente: nem enrugava o rosto, nem espremia ou negava os olhos, mas oferecidos bem abertos – olhos desses, de outra luminosidade. Não parecia padecer, antes tirar segurança e folguedo, do triste, sinistro polvilho, portentoso, mais a maldade do sol. E a beleza. Tão linda, clara, certa – de avivada carnação e airosa – uma iázinha, moça feita em cachoeira. Viu que, sem querer, lhe fazia cortesia. Falou-lhe, o assunto fora de propósito: que o polvilho, ali, na Samburá, era muito caprichado, justo, um dom de branco, por isso para a Fábrica valia mais caro, que os outros, por aí, feiosos, meio tostados...
Depois, foi que lhe contaram. Tornava ainda, a cavalo, seu coração não enganado, como sendo sempre desiguais os domingos; de tarde, aí que as rolinhas e os canários cantavam. Se bem – ele ali o dono – sem abusar da vantagem. “De suas maneiras, menina, me senti muito agradado...” – repetia um futuro talvez dizer. A Maria Exita. Sabia, hoje: a alma do jeito e ser, dela, diversa dos outros. Assim, que chegara lá, com os vários sem-remédios de amargura, do oposto mundo e maldições, sozinha de se sufocar. Aí, então, por si sem conversas, sem distraídas beiras, nenhumas, aportara àquele serviço – de toda a despreferência, o trabalho pedregoso, no quente feito boca-de-forno, em que a gente sente engrossar os dedos, os olhos inflamados de ver, no deslumbrável. Assoporava-se sob o refúgio, ausenciada? Destemia o grado, cruel polvilho, de abater a vista, intacto branco. Antes, como a um alcanforar o fitava, de tanto gosto. Feito a uma espécie de alívio, capaz de a desafligir; de muito lhe dar: uma esperança mais espaçosa. Todo esse tempo. Sua beleza, donde vinha? Sua própria, tão firme pessoa? A imensidão do olhar – doçuras. Se um sorriso; artes como de um descer de anjos. Sionésio nem entendia. Somente era bom, a saber feliz, apesar dos ásperos. Ela – que dependendo só de um aceno. Se é que ele não se portava alorpado, nos rodeios de um caramujo; estava amando mais ou menos.
“Se outros a quisessem, se ela já gostasse de alguém?” – as asas dessa cisma o saltearam. Tantos, na faina, na Samburá, namoristas; e às festas – a idéia lhe doía. Mesmo de a figurar proseando com os próximos, no facilitar. Porém, o que ouviu, aquietava-o. Ainda que em graça para amores, tão formosa, ela parava a cobro de qualquer deles, de más ou melhores tenções. Resguardavam a seus graves de sangue. Temiam a herança da lepra, do pai, ou da falta de juízo da mãe, de levados fogos. Temiam a algum dos assassinos, os irmãos, que inesperado de a toda hora sobrevir., vigiando por sua virtude. Acautelavam. Assim, ela estava salva. Mas a gente nunca se provê segundo garantias perpétuas. Sionésio passara a freqüentar nas festas, princípios a fins. Não que dançasse; desgostava-o aquilo, a algazarra. Ficava de lá, de olhos postos em, feito o urubu tomador de conta. Não a teria acreditado tão exata em todas essas instâncias – o quieto pisar, num muxoxozinho úmido prolongado, o jeito de pôr sua cinturinha nas mãos, feliz pelas pétalas, juriti nunca aflita. A mesma que no amanhã estaria defronte da mesa de laje, partindo o sol nas pedras do terrível polvilho, os calhaus, bitelões. Se dançava, era bem; mas as muito poucas vezes. Tinham-lhe medo, à doença incerta, sob a formosura. Ah, era bom, uma providência, esse pejo de escrúpulo. Porque ela se via conduzida para não se casar nunca, nem podendo ser doidivã. Mas precisada de restar na pureza. Sim, do receio não se carecia. Maria Exita era a para se separar limpa e sem jaças, por cima da vida; e de ninguém. Nela homem nenhum tocava.
Sem embargo de que, ele, a queria, para si, sempre por sempre.
E, ela, havia de gostar dele, também, tão certamente.
Mas, no embaraço de inconstantes horas – as esperanças velhas e desanimações novas – de entre-momentos. Passava por lá, sem paz de vê-la, tinha um modo mordido de a admirar, mais ou menos de longe. Ela, no seu assento raso, quando não de pé, trabalhando a mãos ambas. Servia o polvilho – a ardente espécie singular, secura límpida, material arenoso – a massa daquele objeto. Ou, o que vinha ainda molhado, friável, macio, grudando-se em seus belos braços, branqueando-os até para cima dos cotovelos. Mas que, toda-a-vida, de solsim brilhava: os raios reflexos, que os olhos de Sionésio não podiam suportar, machucados, tanto valesse olhar para o céu e encarar o próprio sol.
As muitas semanas castigavam-no, amiúde nem conseguia dormir, o que era ele mesmo contra ele mesmo, consumição de peixão, romance feito. De repente, na madrugada, animava-se a vigiar os ameaços de chuva, erguia-se aos brados, acordando a todos:__ “Apanhar polvilho! Apanhar polvilho!...” Corriam, em confusão de alarme, reunindo sacos, gamelas, bacias, para receber o polvilho posto no ar, nas lajes, onde, no escuro da noite, era a única coisa a afirmar-se, como um claro de lagoa d’água, rodeado de criaturas estremunhadas e aflitas. Mal podia divisá-la, no polvoroso, mas contentava-o sua proximidade viva, quente presença, aliviando-o. Escutou que dela falassem: “Se não é que, no que não espera, a mãe ainda amanhece por ela...ou a senhora madrinha...” Salteou-se. Sem ela, de que valia a atirada trabalheira, o sobreesforço, crescer os produtos, aumentar as terras? Vê-la, quando em quando. A ela – a única Maria no mundo. Nenhumas outras mulheres, mais, no repousado; nenhuma outra noiva, na distância. Devia, então, pegar a prova ou o desengano, fazer a ação de a ter, na sisuda coragem, botar beiras em seu sonho. Se conversasse primeiro com Nhatiaga? – achava, estapeou aquele pensamento contra a testa. Não receava a recusação. Consigo forcejava. Queria e não podia, dar volta a uma coisa. Os dias iam. Passavam as coisas, pretextadas. Que temia, pois, que não sabia que temesse? Por vez, pensou: era, ele mesmo, são? Tinha por onde merecer? Olhava seus próprios dedos, seus pulsos, passava muito as mãos no rosto. A diverso tempo, dava o bravo: tinha raiva a ela. Tomara a ele que tudo ficasse falso, fim. Poder se desentregar da ilusão, mudar de parecer, pagar sossego, cuidar só dos estritos de sua obrigação, desatinada. Mas, no disputar do dia, criava as agonias da noite. Achou-se em lágrimas, fiel. Por que, então, não dizia hás nem eis, andava de mente tropeçada, pubo, assuntando o conselho, em deliberação tão grave- assim de cão para o luar? Mas não podia. Mas veio.
A hora era de nada e tanto; e ela era sempre a espera. Afoito, ele lhe perguntou:
__ “Você tem vontade de confirmar o rumo de sua vida? __falando-lhe de muito coração. __ “Só se for já...” __ e, com a resposta, ela riu clara e quentemente, decerto que sem a propositada malícia, sem menospreço. Devia de ter outros significados o rir, em seus olhos sacis.
Mas, de repente, ele se estremeceu daquelas ouvidas palavras. De um susto vindo de fundo: e a dúvida. Seria ela igual à mãe? – surpreendeu-se mais. Se a beleza dela – a frutice, da pele, tão fresca, viçosa – só fosse por um tempo, mas depois condenada a engrossar e se escamar, aos tortos e roxos, da estragada doença? – o horror daquilo o sacudia. Nem agüentou de mirar, no momento, sua preciosa formosura, traiçoeira. Mesmo, sem querer, entregou os olhos ao polvilho, que ofuscava, na laje, na vez do sol. Ainda que por instante, achava ali um poder, contemplado, de grandeza, dilatado repouso, que desmanchava em branco os rebuliços do pensamento da gente, atormentastes.
A alumiada surpresa.
Alvava.
Assim; mas era também o exato, grande, o repentino amor – o acima. Sionésio olhou mais, sem fechar o rosto aplicou o coração, abriu bem os olhos. Sorriu para trás. Maria Exita. Socorria-a a linda claridade. Ela – ela! Ele veio para junto. Estendeu também as mãos para o polvilho – solar e estranho: o ato de quebrá-lo era gostoso, parecia um brinquedo de menino. Todos o vissem, nisso, ninguém na dúvida. E seu coração se levantou. __ “Você, Maria, quererá, a gente, nós dois, nunca precisar de se separar? Você, comigo, vem e vai?” Disse, e viu. O polvilho, coisa sem fim. Ela tinha respondido:__ “Vou, demais.” Desatou um sorriso. Ele nem viu. Estavam lado a lado, olhavam para frente. Nem viam a sombra de Nhatiaga, que quieta e calada, lá, no espaço do dia.
Sionésio e Maria Exita – a meios-olhos, perante o refulgir, o todo branco. Acontecia o não-fato, o não-tempo, silêncio em sua imaginação. Só o um-e-outra, um em-si-juntos, o viver em ponto sem parar, coraçãomente: pensamento, pensamor. Alvor. Avançavam, parados, dentro da luz, como se fosse o dia de todos os pássaros.
sexta-feira, 25 de março de 2011
Torradas Queimadas
Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.
E eu nunca esquecerei o que ele disse:
" - Adorei a torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:
" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando.
Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Entao filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, à você e ao próximo.
"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."
Renovação!!!
Vejo daqui, do lugar mais alto,
seres humanos correndo como baratas tontas,
atrás do vento que soprou mais forte,
atrás do sonho embalado em papel celofane dourado,
atrás da imagem que ele mesmo criou,
fantasias da perturbação...
Almas aflitas entregando-se ao sofrimento,
perdidas em desejos tão tolos, jogadas ao vento:
a vida é tão simples, pede atitudes serenas,
pede dedicação ao bem, elevação de pensamentos,
e os homens se perdem em disputas tolas.
Uns querem ser mais sábios, e humilham o próximo,
outros querem ser mais fortes, e massacram os indefesos.
Há os que querem ser mais belos e deformam o corpo.
Vaidade tola, tempo perdido, sofrimento desnecessário.
A vida tem estradas definidas.
Rotas seguras que o homem pode seguir,
mas ele insiste em criar atalhos,
criando pontes que levam o nada ao lugar nenhum.
Estradas de ilusão, terra de sonhos vãos...
Será que há tesouro maior que uma família reunida?
Será que existe bem mais valioso que a saúde?
Será que existe jóia mais valiosa que a paz?
Será que há festa mais preciosa que uma boa noite de sono?
Será que existe roupa mais bela que o próprio corpo?
Será a formatura, mais importante que o conhecimento adquirido?
É chegado o tempo de definir de verdade,
o que importa para sua vida, para sua felicidade.
Esquecer as dores do passado, construir um novo dia,
com tijolos firmes da esperança,
porque a eternidade é uma criança,
e você, o alicerce do mundo,
base da renovação, haste da flor,
deste novo tempo que desejamos,
cheio de amizade e amor.
Para que tudo comece mudar, por favor:
- Não desista de você!
Paulo Roberto Gaefke
"Mude.
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho,
ande por outras ruas, calmamente,
observando com atenção os
lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear
livremente na praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida,
compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos,
escrevas outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente
esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma
viagem despretensiosa, longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!"
Pedro Bial
Chic no "urtimo"
Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou
closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas,
nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens,
mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas,
nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor,
não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar
e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!
Glória Kalil
Pontinho preto
Conta-se que um professor preparou sua aula estendendo um grande lençol branco numa das paredes da sala. Na medida em que os alunos iam entrando, tinham sua curiosidade despertada por aquele objeto estranho estendido bem à sua frente.
O professor iniciou a aula perguntando a todos o que viam.
O primeiro que se manifestou disse que via um pontinho negro, no que foi seguido pelos demais. Todos conseguiram ver o pontinho negro que fora colocado, de propósito, no centro do lençol branco.
Depois de perguntar a todos se o ponto negro era a única coisa que viam, e ouvir a resposta afirmativa, o professor lançou outra questão:
- Vocês não estão vendo todo o resto do lençol?
Vocês conseguem somente ver o pequeno ponto preto, e não percebem a parte branca, que é muito mais extensa?
Naquele momento os alunos entenderam o propósito da aula: ensinar a ampliar e educar a visão para perceber melhor o conjunto e não ficar atento somente aos pormenores ou às coisas negativas. Essa é, na maior parte das vezes, a nossa forma de ver as pessoas e situações que nos rodeiam.
Costumamos dar um peso exagerado às coisas ruins, e pouca importância ao que se realiza de bom.
http://refletiresentir.blogspot.com/2007/07/pontinho-preto.html
quinta-feira, 24 de março de 2011
Amigo!!!
Nao Importa
SAUDADE DOI
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
Miguel Falabella
domingo, 20 de março de 2011
Fresh flowers
Voar de borboletas
Da vida
!!!!!!!!!!
Busco nas mais belas lembranças o aconchego do meu sentimento, o preenchimento da ausência, que tanta dor me causa. Nas memórias, sorrisos e semblantes plácidos, assim como o derradeiro encontro já distante. Sentimentos que não quero esquecer, mas que, às vezes, parecem se distanciar como nuvens se dissipando, como o sol se pondo e levando consigo todo o seu calor, deixando apenas a gélida escuridão.
Macaires
Retirei=http://macaires.blogspot.com/2010_07_01_archive.html
EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!
Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!
Arnaldo Jabor
sábado, 19 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
A diferença entre ser sogra do genro e sogra da nora.
Duas distintas senhoras encontram-se após um bom tempo sem se verem. Uma
> pergunta à outra:
> - Como vão seus dois filhos... a Rosa e o Francisco?
> - Ah! querida... a Rosa casou-se muito bem. Tem um marido maravilhoso. É
> ele que levanta de madrugada para trocar as fraldas do meu netinho, faz o
> café da manhã, lava as louças e ajuda na faxina. Só depois é que sai para
> trabalhar. Um amor de genro! Benza-o, ó Deus!
>
> - Que bom, heim amiga! E o seu filho, o Francisco? Casou também?
>
> - Casou sim, querida. Mas tadinho dele, deu azar demais. Casou-se muito
> mal... Imagina que ele tem que levantar de madrugada para trocar as fraldas
> do meu netinho, fazer o café da manhã, lavar a louça e ainda tem que ajudar
> na faxina! E depois de tudo isso ainda sai para trabalhar, para sustentar a
> preguiçosa da minha nora - aquela porca nojenta!
Huahauahauahauahauhauuuaa!!!!
So pra descontrair!!!
PEQUENAS COISAS............
* Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago!
* Dê preferência aos amigos alegres. Os "baixo astral" puxam você para baixo.
* Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Minha mãe já dizia que mente vazia é oficina do diabo!
* Curta coisas simples.
* Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
* Lágrimas acontecem. Agüente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
* Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais , lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
* Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
* Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.
* Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego ...
de tanto rir ...
de surpresa ...
de êxtase ...
de felicidade!
Recebi no email de uma Amiga muito Qeridaaa e resolvi dividir esses conselhos com vcs..
Obrigadinha Ca!!!!
quinta-feira, 17 de março de 2011
Amigas!!!
O segredo do xixi em Grupo!
Esse texto é a mais pura realidade das mulheres, e é muiiiiiiiiiito engraçado......Quanto aos homens não sei se vão entender bem mas serve de lição para valorizar mais as mulheres!!!!!
Só uma mulher consegue entender cada vírgula deste texto!!!!
O grande segredo de toda a mulher, com relação aos banheiros é que quando pequena, quem a levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:
"Nunca, nunca sente em um banheiro público"
E, em seguida, mostrava "a posição", que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar, sem que o corpo, no entanto, entre em contato com o vaso.
"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.
Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Bradd Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando".
Finalmente chega a sua vez, isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar.
Você, então verifica cada cubículo por debaixo da porta para ver se há pernas.
Todos estão ocupados.
Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo.
Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona); não importa... você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área.. o chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque nunca se sabe...
Mas, voltando à porta...
Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição".
Alívio...... AAhhhhhh.....finalmente...
Aí é quando os teus músculos começam a tremer ...
Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço.
Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!!!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas...
E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias!! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, para variar, o rolo está vazio...! Então você pede aos céus para que, nos 5 kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção...
E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!!
Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abrí-la novamente (nisso, nós, as mulheres, nos respeitamos muito) e você pode procurar seu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas. Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo. É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar do soco que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas...
A lembrança de sua mãe, que estaria morrendo de vergonha se a visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que doenças você pode pegar ali"
... você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!...
Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água... O secador, você nem usa. É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.
Você então sai. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, deixando tudo à mostra!
Nesse momento, você vê o seu amigo que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você.
"Por que você demorou tanto?"
pergunta o idiota.
Você se limita a responder
"A fila estava enorme"
E esta é a razão porque nós, as mulheres, vamos ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.
Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.
A mae e o pessego!!!
“O pai reuniu a mulher, os dois filhos e comunicou:
"Perdi o emprego. A partir de amanhã, nossa vida será diferente. Para manter o essencial, teremos de cortar o supérfluo".
O filho mais moço perguntou o que era "supérfluo". O pai deu um exemplo: "Você gosta de pêssegos. Pois cortaremos os pêssegos. Sobremesa, agora, é goibada e pronto!"
O garoto ficou pensando que todos os dias comeria goiabada, e ele não gostava de goiabada. Para azar dele, era tempo dos pêssegos, aveludados, doces como mel.
Passou a primeira semana sem sobremesa. Preferia morrer a comer a goiabada que parecia eterna: quando acabava uma, logo aparecia outra. Até que um dia a mãe voltou da feira com o carrinho quase vazio. Mesmo assim, em lugar de destaque, por cima de todas as compras, lá estava a lata de goibada. O menino teve um engulho.
Mas, logo que o pai saiu para procurar emprego, a mãe chamou o guri. Para não despertar suspeita no filho mais velho, falou com autoridade: "Venha cá!". O menino pensou que fizera alguma coisa errada e que ia levar uma bronca. A mãe levou-o para o banheiro e fechou a porta.
Mostrou um enorme pêssego, vermelho e amarelo, a penugem aveludada, doce como o mel: "Olha o que eu trouxe para você!". O menino nem gostou do pêssego. Preferiu gostar mais daquela mãe.”
Carlos Heitor Cony
O MENINO DAS MEIAS VERMELHAS
triste Ele era um garoto triste.
Andava pelas ruas da cidade
com suas meias vermelhas
…Eram ridículas e chamavam a atenção.
O menino procurava estudar muito.
Na hora do recreio ficava afastado dos colegas,
como se estivesse procurando alguma coisa.
Todos os outros meninos zombavam e riam dele,
por causa das suas esquisitas meias vermelhas.
Um dia os colegas o cercaram e lhe perguntaram
porque ele só usava, há mais de um ano, as meias vermelhas.
Ele falou, com simplicidade e muita emoção:
“No ano passado, no dia do meu aniversário, minha mãe me levou ao circo.
Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar e disse a ela
que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas.
Mas ela me disse que tinha um motivo muito forte para me colocá-las.
Eu não conseguia entender e ela, com paciência, me disse que se eu me perdesse,
bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas,
e perdido, saberia que era o filho amado dela.”
“Ora”,
disseram os garotos,
“mas você não está num circo.
Por que não tira essas ridículas meias vermelhas e as joga fora?”
O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés,
talvez para disfarçar o olhar cheio de lágrimas, e explicou:
“é que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora.
Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas.
Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja,
ela vai me encontrar, saberá que eu estou perdido, procurando-a,
e me levará com ela para sempre.”
Carlos Heitor Cony
terça-feira, 15 de março de 2011
Os Sonhos trazem....
O meu olhar, de O Guardador de Rebanhos-II
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender ...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
(Fernando Pessoa)
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules
Coragem!!
A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor.
E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor.
Longa é a jornada, e sempre será mais seguro não entrar nessa jornada, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido.
Nada pode ser garantido. Mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos -- e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente.
Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se.
A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha.
A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos.
Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos.
O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê.
Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho, e segue em frente.
Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária.
OSHO
Ler mais: http://www.luso-poemas.net/modules/
!!!!!!
Feiticeiras meninas
Medeia era assim...
Um encanto!
Dos encantamentos de menina
Meneia sua Irmã gêmea...
Encantada!
Mágica de menina
As duas travessas são a loucura
De tão divina experiência de
Minha paixão enfeitiçada
Medeia tem um gato...
Tão pretinho que some na noite
Chama Crepúsculo do dia
Meneia tem um sapo...
Tão verdinho que some na grama
Chama Pula-pula da titia
Gêmeas formam tantas travessuras
Que não tem feitiço que as façam parar
Brincam de voar... E voam sem cansar
Medeia usa um pretinho básico
Com cachos enormes até a cintura
Feiticeirinha morre se as madeixas aparar
Meneia usa um roxinho simples
Seus lisos cabelos formam uma cachoeira
Feiticeirinha desmaia se delas cortar
São aprendizes de bruxinha
As mais lindas bruxas
Que nasceram de um feitiço meu...
André Fernandes
Criança!!!
segunda-feira, 14 de março de 2011
SOBRE O AMOR DE VERDADE
O amor de verdade não é uma fuga da solidão,
o amor de verdade é uma solitude abundante.
A pessoa está tão feliz em ficar sozinha
que tem vontade de compartilhar.
A felicidade sempre quer compartilhar.
Ela é excessiva, não pode se conter,
como a flor não pode conter sua fragrância —
ela tem que se espalhar pelo ar.
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O amor é o único mandamento.
Se não houver amor, nem mesmo os Dez Mandamentos ajudarão em alguma coisa.
Os DezMandamentos não são necessários — eles só são necessários porque
você não está pronto para cumprir o primeiro e único mandamento.
Eles são apenas substitutos fracos para o único mandamento: o amor.
Osho
UM LUGAR QUE FAZ ECO
O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.
E o fato de não haver desejo de algum resultado não quer dizer que não haja resultados.
Há sim,
e eles acontecem mil vezes mais, porque tudo o que damos ao mundo retorna e ressoa.
O mundo é um lugar que faz eco.
Se atirarmos raiva voltará;
se dermos amor, o amor voltará.
Mas, esse é um fenômeno natural, e
não precisamos pensar sobre ele.
Podemos confiar:
isso acontece por si mesmo. Esta é a lei do carma: Tudo o que você semeia, você colhe; tudo o que voce dá,voce recebe.
Assim, não há necessidade de pensar a respeito, é automático.
Odeie, e será odiado; ame; e será amado.
***
É possível amar o mundo inteiro... O amor nunca deveria ser possessivo... Não deveria ser exclusivo, e sim inclusivo...Quando o amor é inclusivovocê é capaz de reconhecê-lo como tal... Quando um amor é exclusivo,dedicado exclusivamente a uma pessoa, você o restringe tanto que acabará matando-o. Você estará destruindo sua infinitude... As pessoas deveriam amar... O amor não deveria ser apenas um relacionamento:deveria ser um estado do ser... E sempre que você ama uma pessoa, através dela ama a todos..."
***
"Não se preocupe com a perfeição. Substitua a palavra "perfeição" por "totalidade". Não pense que você tem de ser perfeito, pense que tem de ser total. A totalidade dá a você uma dimensão diferente."
***
"Ame algo mais elevado, algo maior, algo no qual você se perderá e que não possa controlar; você pode ser possuído por ele, mas não pode possuí-lo. Então o ego desaparece, e, quando o amor não tiver ego, ele será prece."
***
“Se você tinha que ser um dançarino, a vida virá por aquela porta, porque ela pensa que você é um dançarino. Ela bate na porta, mas você não está lá; você é um bancário. E como a vida vai saber que você se tornou um bancário? Deus vem a você da maneira que ele quer que você seja; ele conhece apenas aquele endereço. Mas você nunca é encontrado lá, você está sempre em algum outro lugar, escondendo-se atrás da máscara de alguém que não é você, com os trajes de alguém que não é você e usando o nome de alguém que não é você. Como você espera que Deus possa encontrá-lo? Ele segue procurando por você. Ele sabe o seu nome, mas você abandonou aquele nome. Ele conhece o seu endereço, mas você nunca morou lá. Você permitiu que o mundo desviasse você”.
Osho
RELACIONAMENTO
"O relacionamento existe porque o amor não está presente. O amor não é um relacionamento.
O amor se relaciona, mas não é um relacionamento. Relacionamento é algo acabado. Relacionamento é um substantivo; o ponto final chegou, a lua de mel acabou.
Agora não há alegria, não há entusiasmo, agora tudo está acabado.
Você pode continuar o relacionamento apenas para manter suas promessas.
Pode levá-lo avante porque é confortável, conveniente, cômodo. Pode levá-lo avante porque não há nada mais a fazer. Pode levá-lo avante porque se o romper, isso vai lhe trazer muitos problemas.
Relacionamento significa algo completo, acabado, fechado. O amor nunca é um relacionamento: amor é relacionar-se - é sempre um rio fluindo, interminável."
***
“O estado mais elevado de amor não é, de modo algum, um relacionamento: é simplesmente um estado do seu ser. Assim como as árvores são verdes, aquele que ama é amoroso. Elas não são verdes apenas para determinadas pessoas: não é que quando você aparecer, elas se tornam verdes. A flor continua espalhando sua fragrância quer alguém apareça ou não, quer alguém aprecie ou não. A flor não começa a liberar sua fragrância quando um grande poeta está se aproximando – 'Bem, este homem apreciará, este homem será capaz de compreender quem eu sou'. E ela não fecha suas portas quando vê que uma pessoa estúpida, idiota, está passando por ali – uma pessoa insensível, obtusa, um político ou alguém parecido... Ela não se fecha – 'Qual o sentido? Por que jogar pérola aos porcos?' Não, a flor continua espalhando sua fragrância. Trata-se de um estado, não de um relacionamento.”
***
“O propósito da terapia é levá-lo ao ponto onde você possa ver a sua falta de naturalidade . (...) O propósito é simplesmente torná-lo consciente de onde você está, do que fez a si mesmo – o mal que tem sempre causado e ainda está causando, as feridas que está criando em seu próprio ser. Cada uma das feridas tem sua assinatura – esse é o objetivo da terapia, fazer com que você se dê conta de sua assinatura; que as feridas levam sua assinatura, que ninguém mais as tem causado; que todas as correntes que o envolvem são criadas por você; que a prisão na qual você vive é obra sua. Ninguém a está fazendo para você.”
***
"O amor é alquímico. Se você se amar, a sua parte feia desaparecerá, será absorvida, será transformada. A energia é liberada daquela forma. Todas as coisas que são chamadas de pecado simplesmente desaparecem. Ame-se. Esse deveria ser o mandamento fundamental. Ame-se. Tudo o mais se seguirá, mas esse é o alicerce. "
Osho
O RIO E O OCEANO
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano ele treme
de medo.
Olha para trás, para toda a jornada,os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos
povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar
nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência. Você
pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo
desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata de
desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é
renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem !! Avance firme e torne-se Oceano!!!
Osho
Osho!!!
"Opte por aquilo que faz o seu coração vibrar....
Apesar de todas as conseqüências."
Osho
Relacionamento significa algo completo, acabado, fechado. O amor nunca é um relacionamento: amor é relacionar-se - é sempre um rio fluindo, interminável."
Osho
O Amor não deveria ser exigente,
senão, ele perde as asas e não pode voar;
torna-se enraizado na terra e fica muito mundano.
Então ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele.
ele deveria estar presente, por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado.
Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo;o motivo se torna sua definição, sua froteira.
Um amor não motivado não tem fronteiras:
É a fragância do coração.
Osho
SEMELHANTE ATRAI SEMELHANTE.........OSHO
Somente uma pessoa amorosa, aquela que realmente é amorosa; pode encontrar o parceiro certo.
Essa é minha observação: se você está infeliz você irá encontrar alguém também infeliz. Pessoas infelizes são atraídas pelas pessoas infelizes. E isso é bom, é natural. É bom que as pessoas infelizes não sejam atraídas pelas pessoas felizes; senão elas destruiriam a felicidade delas. Está perfeitamente bem.
Somente pessoas felizes são atraídas pelas pessoas felizes. O semelhante atrai o semelhante. Pessoas inteligentes são atraídas pelas pessoas inteligentes; pessoas estúpidas são atraídas pelas pessoas estúpidas.
Você encontra as pessoas do mesmo plano. Então a primeira coisa a lembrar é: um relacionamento está fadado a ser amargo se este surgiu da infelicidade.
Primeiro seja feliz, seja alegre, seja festivo e então você encontrará alguma outra alma festiva e haverá um encontro de duas almas dançantes e uma grande dança irá surgir disso.
Não peça por um relacionamento a partir da solitude, não. Assim você estará indo na direção errada. Então o outro será usado como um meio e o outro lhe usará como um meio. E ninguém quer ser usado como um meio! Cada indivíduo único é um fim em si mesmo. É imoral usar alguém como um meio.Primeiro aprenda como ser só. A meditação é um caminho para ficar sozinho.
Se você puder ser feliz quando você está só, você aprendeu o segredo de ser feliz. Agora você pode ser feliz acompanhado. Se você é feliz, então você tem alguma coisa para compartilhar, para dar. E quando você dá, você obtém; não é de outra maneira. Assim surge uma necessidade de amar alguém.
Geralmente a necessidade é de ser amado por alguém. É a necessidade errada. É uma necessidade infantil; você não está amadurecido. É uma atitude infantil.
Uma criança nasce. Naturalmente, a criança não pode amar a mãe; ela não sabe o que é amar e ela não sabe quem é a mãe e quem é o pai. Ela está totalmente desamparada. Seu ser ainda está para ser integrado; ela ainda não está reunida.
Ela é somente uma possibilidade. A mãe precisa amar, o pai precisa amar, a família precisa banhar a criança de amor. Agora ela aprende uma coisa: que todos têm que amá-la. Ela nunca aprende que ela precisa amar. Agora a criança irá crescer e se ela permanecer presa nessa atitude que todo mundo tem que amá-la, ela irá sofrer por toda
sua vida. Seu corpo cresceu, mas sua mente permaneceu imatura.
Uma pessoa amadurecida é aquela que chega a conhecer a necessidade do outro: que agora tenho que amar alguém.
A necessidade de ser amado é infantil, imatura. A necessidade de amar é maturidade.
E quando você está preparado para amar alguém, um belo relacionamento irá surgir; de outra maneira não.
"É possível que duas pessoas num relacionamento sejam más uma para com a outra"?
Sim, isso é o que está acontecendo por todo o mundo. Ser bom é muito difícil. Você não é bom nem para si mesmo.
Como você pode ser bom para outra pessoa?
Você nem mesmo ama a si próprio! Como você pode amar outra pessoa? Ame a si mesmo, seja bom para si mesmo.
Os seus assim chamados santos têm lhe ensinado a nunca amar a si mesmo, para nunca ser bom para si mesmo.
Seja duro consigo mesmo! Eles têm lhe ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo.
Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado.
Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja antagônico consigo mesmo.
Assim você irá florescer.
Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores. Assim há um relacionamento que possui graça, que possui beleza, que possui uma bênção nele.
Se você puder achar um relacionamento assim, seu relacionamento crescerá para uma oração; seu amor se tornará um êxtase e através do amor você conhecerá o que é o divino.
Questões de bruxos
No passeio como bruxo
escondido por entre a folhagem
encontrei algo de estranho
com flores e peixes
a passearem como fantasmas
escondi-me e no silêncio
transformei-os em rãs
a aguardarem uma princesa
Então dancei naquele silêncio
com a música que chegava
aos meus ouvidos
mais ninguém ouvia
e andei escondido
à espera do meu dia
o dia dos bruxos!!!
Pedro Valdoy
BRUXINHA DO BEM
Meus amores, como boa bruxinha
Com a turma das vassouras.
Vou me encontrar.
Vamos brincar, pular e fazer,
Lindas e saborosas.
Porções de amor.
Em nosso caldeirão,
uma mistura, vai fazer.
Para um lindo amor, conhecer!
E com certeza nossas porções.
Muitos amores, vão acolher!
Venham, venham todos.
Em nosso caldeirão do amor.
Se conhecer!
E com certeza, uma linda noite.
Vamos ter!
É o que a bruxinha do bem.
Quer lhe oferecer!
E nesta linda noite,
Meu beijinho carinhoso.
Eu vou te dar!
E você, amoroso
Vai gostar e me amar!
SP-30-10-02
www.maricibross.com
NÃO SEI FAZER BRUXARIA Isadora.
Não sei fazer bruxaria,
para mostrar meu poder...
Prefiro fazer poesia,
para mostrar meu bem-querer...
Mas quando a noite chega
e já passa da meia-noite...
Sinto feito um açoite
meu verso estremecer...
Ele pensa que é um bruxo
e procura divagar
na tela escura do sonho,
deste meu computador...
Ali se opera a magia,
que eu sempre quis fazer:
Uma poção de amor,
um carinho bem gostoso,
você, menino garboso,
Nosso amor prá bendizer...
Eis a minha bruxaria,
a única que pode me dar
poder maior que o infinito,
pois tenho você para amar!
BRUXA SOU
Pelas andanças nesse mundo
deixando em cada estrada
um pouco de minha história.
Bruxa sou do amor,
do respeito ao outro
no verdadeiro sentido
da magia e encantamento
não desse lado obscuro
e que mor parte entendem
como uma sinistra energia
de domínio e maldades.
A verdadeira bruxa trás em sua essência
a magia do encanto,
do amor em sua sublimidade,
cuida do outro como a ti mesmo
procurando sempre sanar os problemas
curar as almas.
Levando sempre esperança
a cada coração.
Tem o poder da percepção,
o intuir intenso
o captar sutil.
Sabe ser amiga e acolher
quem chega de qualquer paragens.
Sempre tem as portas abertas
e muitos que passam
dilaceram a alma,
mas ela não se fecha.
Não tem medo e suporta
as dores , os desacatos,
as palavras ditas injustamente,
as calunias que vem de todos os lados.
Mas nada disso atrapalha o teu caminhar.
Sempre determinada
segue teu peregrinar
na magia
levando teu ser aos quatro cantos,
procurando mostrar o amor,
a paz e convidando sempre
a todos que entendam
e caminhem nesse trilhar,
pois somente o amor pode
transmutar o mundo,
pois é a magia maior.
Esse é o verdadeiro bruxo.
O que leva a palavra sincera,
que navega sem máscaras.
Cristalino e verdadeiro.
Que não teme nada,
pois confia na força maior.
zelisa camargo
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