segunda-feira, 22 de março de 2010


As horas passam, cessam os momentos.
Refúgio incerto, procuro.
Encontro no teu olhar o verso de amor que á muito perdi.
Distante, mas presente.
Vivo e único.
Um verso de amor vive de cada vez que abres os olhos para o mundo.
Eterno, no calor da tua mortalidade, simplicidade, paira ao teu redor o que disse um dia o meu coração em nome de uma frase de amor.
O Tempo fora cruel.
Apagou da memória o verso de amor que deixei no teu olhar.
O Tempo, levou o que nunca ofereci e deu-me o que nunca pedi.

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