"Buscamos no outro, não a sabedoria do conselho, mas o silêncio da escuta; não a solidez do músculo, mas o colo que acolhe" _______Rubem Alves
sábado, 26 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Cyndi Lauper - All Through The Night Tradução Português
Musica trilha sonora de meu mundo perfeitinho!!!!
Ouço ela acompanhada de meu Cafezinho(L)♥
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Trecho do Livro: O Vendedor de Sonhos | Augusto Cury
Livro: O Vendedor de Sonhos
Brasil | World
No mais inspirador dos dias, sexta-feira, cinco da tarde, pessoas apressadas — como de costume — paravam e se aglomeravam num entroncamento central da grande metrópole. Olhavam para o alto, aflitas, no cruzamento da Rua América com a Avenida Europa. O som estridente de um carro de bombeiros invadia os cérebros, anunciando perigo. Uma ambulância procurava furar o trânsito engarrafado para se aproximar do local.
Os bombeiros chegaram com rapidez e isolaram a área, impedindo os espectadores de se aproximar do imponente Edifício San Pablo, pertencente ao grupo Alfa, um dos maiores conglomerados empresariais do mundo. Os cidadãos se entreolhavam, e os transeuntes que chegavam pouco a pouco traziam no semblante uma interrogação. O que estaria acontecendo? Que movimento era aquele? As pessoas apontavam para o alto. No vigésimo andar, num parapeito do belo edifício de vidro espelhado, debruçava-se um suicida.
Mais um ser humano queria abreviar a já brevíssima existência. Mais uma pessoa planejava desistir de viver. Era um tempo saturado de tristeza. Morriam mais pessoas interrompendo a própria vida do que nas guerras e nos homicídios. Os números deixavam atônitos os que refletiam sobre eles. A experiência do prazer havia se tornado larga como um oceano, mas tão rasa quanto um espelho d’água. Muitos privilegiados financeira e intelectualmente viviam vazios, entediados, ilhados em seu mundo. O sistema social assolava não apenas os miseráveis, mas também os abastados.
O suicida do San Pablo era um homem de quarenta anos, face bem torneada, sobrancelhas fortes, pele de poucas rugas, cabelos grisalhos semilongos e bem-tratados. Sua erudição, esculpida por muitos anos de instrução, agora se resumia a pó. Das cinco línguas que falava, nenhuma lhe fora útil para falar consigo mesmo; nenhuma lhe dera condições de compreender o idioma de seus fantasmas interiores. Fora asfixiado por uma crise depressiva. Vivia sem sentido. Nada o encantava.
Naquele momento, apenas o último instante parecia atraí-lo. Esse fenômeno monstruoso que costumam chamar de morte parecia tão aterrador… mas era, também, uma solução mágica para aliviar os transtornos humanos. Nada parecia demover aquele homem da idéia de acabar com a própria vida. Ele olhou para cima, como se quisesse se redimir do seu último ato, olhou para baixo e deu dois passos apressados, sem se importar em despencar. A multidão sussurrou de pavor, pensando que ele saltaria.
Alguns observadores mordiam os dedos em grande tensão. Outros nem piscavam os olhos, para não perder detalhes da cena — o ser humano detesta a dor, mas tem uma fortíssima atração por ela; rejeita os acidentes, as mazelas e misérias, mas eles seduzem sua retina. O desfecho daquele ato traria angústia e insônia aos espectadores, mas eles resistiam a abandonar a cena de terror. Em contraste com a platéia ansiosa, os motoristas parados no trânsito estavam impacientes, buzinavam sem parar. Alguns colocavam a cabeça janela afora e vociferavam: “Pula logo e acaba com esse show!”.
Os bombeiros e o chefe de polícia subiram até o topo do edifício para tentar dissuadir o suicida. Não tiveram êxito. Diante do fracasso, um renomado psiquiatra foi chamado às pressas para realizar a empreitada. O médico tentou conquistar a confiança do homem, estimulou-o a pensar nas conseqüências daquele ato… mas nada. O suicida estava farto de técnicas, já havia feito quatro tratamentos psiquiátricos malsucedidos. Aos berros, ameaçava: “Mais um passo e eu pulo!”. Tinha uma única certeza, “a morte o silenciaria”, pelo menos acreditava que sim. Sua decisão estava tomada, com ou sem platéia. Sua mente se fixava em suas frustrações, remoía suas mazelas, alimentava a fervura da sua angústia.
Enquanto se desenrolavam esses acontecimentos no alto do edifício, apareceu sorrateiramente um homem no meio da multidão, pedindo passagem. Aparentemente era mais um caminhante, só que malvestido. Trajava uma camisa azul de mangas compridas desbotada, com algumas manchas pretas. E um blazer preto amassado. Não usava gravata. A calça preta também estava amassada, parecia que não via água há uma semana. Cabelos grisalhos ao redor da orelha, um pouco compridos e despenteados. Barba relativamente longa, sem cortar há algum tempo. Pele seca e com rugas sobressaltadas no contorno dos olhos e nos vincos do rosto, evidenciando que às vezes dormia ao relento. Tinha entre trinta e quarenta anos, mas aparentava mais idade. Não expressava ser uma autoridade política nem espiritual, e muito menos intelectual. Sua figura estava mais próxima de um desprivilegiado social do que de um ícone do sistema.
Sua aparência sem magnetismo contrastava com os movimentos delicados dos seus gestos. Tocava suavemente os ombros das pessoas, abria um sorriso e passava por elas. As pessoas não sabiam descrever a sensação que tinham ao ser tocadas por ele, mas eram estimuladas a abrir-lhe espaço.
O caminhante aproximou-se do cordão de isolamento dos bombeiros. Foi impedido de entrar. Mas, desrespeitando o bloqueio, fitou os olhos dos que o barravam e expressou categoricamente:
— Eu preciso entrar. Ele está me esperando. — Os bombeiros o olharam de cima a baixo e menearam a cabeça. Parecia mais alguém que precisava de assistência do que uma pessoa útil numa situação tão tensa.
— Qual o seu nome? — indagaram sem pestanejar.
— Não importa neste momento! — respondeu firmemente o misterioso homem.
— Quem o chamou? — questionaram os bombeiros.
— Você saberá! E se demorarem me interrogando, terão de preparar mais um funeral — disse, elevando os olhos.
Os bombeiros começaram a suar. Um tinha síndrome do pânico, outro era insone. A última frase do misterioso homem os perturbou. Ousadamente ele passou por eles. Afinal de contas, pensaram, “talvez seja um psiquiatra excêntrico ou um parente do suicida”.
Chegando ao topo do edifício, foi barrado novamente. O chefe de polícia foi grosseiro.
— Parado aí. Você não devia estar aqui. — Disse que ele deveria descer imediatamente. Mas o enigmático homem fitoulhe os olhos e retrucou:
— Como não posso entrar, se fui chamado?
O chefe de polícia olhou para o psiquiatra, que olhou para o chefe dos bombeiros. Faziam sinais um para o outro para saber quem o chamara. Bastaram alguns segundos de distração para que o misterioso malvestido saísse da zona de segurança e se aproximasse perigosamente do homem que estava próximo de seu último fôlego.
Quando o viram, não dava mais tempo para interrompê-lo. Qualquer advertência que fizessem contra ele poderia desencadear o acidente, levando o suicida a executar sua intenção. Tensos, preferiram aguardar o desenrolar dos fatos.
O homem chegou sem pedir licença e sem se perturbar com a possibilidade de o suicida se atirar do edifício. Pegou-o de surpresa, ficando a três metros dele. Ao perceber o invasor, o outro gritou imediatamente:
— Vá embora, senão vou me matar!
O forasteiro ficou indiferente a essa ameaça. Com a maior naturalidade do mundo, sentou-se no parapeito do edifício, tirou um sanduíche do bolso do paletó e começou a comê-lo prazerosamente. Entre uma mordida e outra, assoviava uma música, feliz da vida.
O suicida ficou abalado. Sentiu-se desprestigiado, afrontado, desrespeitado em seus sentimentos.
Aos berros, clamou:
— Pare com essa música. Eu vou me jogar.
Intrépido, o estranho homem reagiu:
— Você quer fazer o favor de não perturbar meu jantar?! – disse com veemência. E deu mais umas boas mordidas, mexendo as pernas com prazer. Em seguida, olhou para o suicida e fez um gesto, oferecendo-lhe um pedaço.
Ao ver esse gesto, o chefe de polícia tremulou os lábios, o psiquiatra estatelou os olhos e o chefe dos bombeiros franziu a testa, perplexo.
O suicida ficou sem reação. Pensou consigo: “Não é possível! Achei alguém mais maluco do que eu”.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES
Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.
Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.
Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.
Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.
O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.
Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.
Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.
Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury
Augusto Cury
"Todos temos uma criança alegre, curiosa, vivaz, dentro de nós, mas poucos a deixam respirar. Envelhecemos rapidamente no único lugar em que deveriamos sempre ser jovens. (Revolucione sua qualidade de vida)
"Ser feliz não é um dom genético nem privilégio de uma casta social. Ser feliz é contemplar o belo, é fazer diariamente das pequenas coisas um espetáculo aos seus olhos. Quem não treina sua emoção para contemplar o belo viverá uma vida miserável, ainda que seja socialmente invejado." (12 semanas para mudar uma vida)
"A Vida é cíclica, o que hoje é aplaudido amanhã poderá ser vaiado;quem hoje é humilhado amanhã poderá ser exaltado." (O vendedor de sonhos II-A missão)
Augusto Cury
"sem sonhos a vida é uma manhã sem orvalhos, um céu sem estrelas, um oceano sem ondas, uma vida sem aventuras, uma existencia sem sentido." (Nunca desista dos seus sonho)
"não há Céu sem tempestade, nem caminho sem acidentes. Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la intensamente. (Filhos Brilhantes- Alunos Fascinantes)
" Muitos homens querem ser ricos, muitos ricos querem ser reis, muitos reis querem ser deuses, mas o único homem que foi chamado de filho de Deus quis ser homem. (O mestre dos mestres)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Amiga qe Amo!!!!!!!!!!
Houve tempos em que precisei chorar, e você me consolou.
Houve tempos em que sorri, e você sorriu comigo. Houve tempos em que briguei, questionei e você me apoiou.
Houve tempos em que sonhei, lutei, acreditei e vivi intensamente muitas emoções.
E você, com sua amizade verdadeira esteve ao meu lado, enfrentando todos os obstáculos, acreditando em mim e em meus ideais.
Houve tempos em que me senti sozinho, mas como um presente maravilhoso de Deus você apareceu em minha vida com seu jeito especial e sua amizade verdadeira.
E hoje não mais estou só, porque tenho você!
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Lagrimas
Sinto em meu rosto
Uma lágrima rolar
Como gota de orvalho
Minha face molhar
Gotas amargas
Encharcadas de dor
Sinto-as em minha face rolar
Lágrimas que outrora
Foram de alegria
Lágrimas de amor
De sonhos
Fantasias
Hoje tornaram-se melancólicas
Vadias
Lágrimas de agonia
Agora regam meu dorido coração
Que não sei por que razão
Teima em bater
Pulsar
Viver
Talvez este ferido coração
Ainda tenha esperança
De ser novamente regado
Por cristalinas e verdadeiras
Lágrimas da mais pura paixão
Nanda Costa
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Impossivel.....
Impossível....
Já é impossível olhar para tudo e dizer que nada é baseado em falsos sorrisos, em mentiras, em julgamentos prévios.
Já não aguento mais ter que aceitar tudo como se fosse uma maravilha e como se nada estivesse acontecendo.
Não guardo rancor de nada que já passou, mas guardo cicatrizes cada vez mais marcantes e aparentes feitas por pessoas que eu realmente confiei, e que me prometeram que a confiança e a ligação seria pra sempre.
Não espero, e nem nunca esperei que ninguém prometesse tudo. Mas os falsos olhares e as falsas palavras mentem e desgastam por si só.
Enxergo os elementos de uma forma quase tão sincera quanto um raio de sol.
Quero algo tão preciso e belo quanto uma gota de chuva. Quero ouvir algo tão bonito e alegre quanto a natureza, que vem devagar e quando nos damos conta, ela já está no apogeu de um belo som.
Quero ter certeza que essa espontaneidade de dizer e comunicar aos outros não seja ruim e nem desgastante. Porque algo me diz que eu nunca percebi, mas é tão fácil e tão sem graça como dizer "eu te amo" em um mísero pedaço de papel hoje em dia.
Ainda acredito que as pessoas no fundo amem.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Acredita em anjo, pois é sou o seu
soube que anda triste que sente falta de alguém
que não quer amar ninguém.
Por isso estou aqui vim cuidar de você, te proteger
te fazer sorrir.
Te entender, te ouvir
e quando tiver cansada, cantar pra você dormir
Te colocar sobre as minhas asas
te apresentar as estrelas do meu céu
passar em saturno e roubar o seu mais lindo anel.
Vou secar qualquer lágrima que ousar cair, vou desviar
todo mal do seu pensamento,
estar contigo a todo momento, sem que você me veja
Vou fazer tudo que você deseja.
Mas derrepente você me beija, o coração dispara
e a consciência sente dor
e eu descubro que além de anjo
eu posso ser o seu amor
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
“Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor.”
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